Quarta-feira, 30 de Novembro de 2005
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COMEMORAM-SE HOJE OS SETENTA ANOS
DA MORTE DE FERNANDO PESSOA
Ao ler-se o poema NEVOEIRO, de 1928,
(Mensagem, Ática, 1950)
parece que Fernando Pessoa está a viver
os nossos tempos. Atentem, porém,
na última frase e tenham coragem!
Nem rei, nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ancia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
O Zecas e a Jocas um amor que já leva 30 anos.Como o tempo passa!
Terça-feira, 29 de Novembro de 2005
Poderia ser descalços no Parque,
mas não,
o frio era muito e a idade já não perdoa.
Foi antes um saudável e higiénico passeio a bem da nossa saúde
e da alegria desmedida dos nossos cães.
Mas, acima de tudo, deliciamo-nos com as cores dum Outono,
que vive os seus últimos dias.
Segunda-feira, 28 de Novembro de 2005
Os azuis esverdeados ou os verdes azulados sentidos por uma reformada nas suas horas de ócio
Sexta-feira, 25 de Novembro de 2005
Já nada me devia espantar em politica, mas ainda me espanto! Os Estados Unidos, o "grande defensor" da democracia no Mundo é o primeiro a quebrar as suas regras. Mais uma vez quebra sem pudor as suas regras atravessando o espaço aéreo dos seus Aliados sem os informar e clandestinamente.
Será que temos de começar a pôr arame farpado nos céus?
Quinta-feira, 24 de Novembro de 2005
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Não mais Alcácer Quibir.
É preciso voltar a ter uma raíz
um chão para lavrar
um chão pra florir.
É preciso um país.
Não mais navios a partir
para o país da ausência.
É preciso voltar ao ponto de partida
é preciso ficar e descobrir
a pátria onde foi traída
não só a independência
mas a vida.
Manuel Alegre
in O CANTO E AS ARMAS
Águeda 1974
Ao reler LE PROPHÉTE, de Khalil Gibran,
percebi as razões do silèncio do Prof. Cavaco Silva
"Alors un lettré dit, Parlez-nous de la Parole,
Et il répondit, disant:
Vous parlez lorsque vous cessez d' être en paix
avec vos pensées;
Et lorsque vous ne pouvez rester davantage
dans la solitude de votre couer vous vivez dans
vos lèvres, et le son est un divertissement et un
passe-temps.
Et dans une large part de vos discours, la
pensée est à moitié assassinée.
Car la pensée est un oiseau de l'espace, qui
dans une cage de mots peut ouvrir ses ailes mais
ne peut voler."
Quarta-feira, 23 de Novembro de 2005
esta grandeza de não a ter
é mais pequena que a de não desejar tê-la
e se o preço de participar é grandeza
não contem comigo
não participo
não participo nem contra grandeza
nasci ar
em forma de gente
nasci luz
em forma de gente
não me compreendo
e respiro-me
e vejo-me textual
a forma de gente faz-me agir fora do que nasci ar
fora do que nasci luz
e nasci ar para forma de gente
e nasci luz para forma de gente
nasci antes de mim
antes de forma de gente
era génio antes de nascer
em forma de gente
a forma de gente não me deixa ser o génio que nasci.
A não perder o magnifico e sarcástico artigo do Comendador Marques de Correia (in Expresso, 19/11) sobre a estratégia da Lebre.
(O título é do autor)
Terça-feira, 22 de Novembro de 2005
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Foi hoje decidido: O encanto das terras de Ota,
dos antigos senhores de Ota e Belmonte,
vai ficar destruído em 2017!
A Serra de Montejunto vai deixar de escutar
o canto dos pássaros para ouvir os aviões a passar.
Eu, moradora em Alvalade, Lisboa, fico a ganhar...