Inspirada num brilhante artigo, publicado em 16 de Maio deste ano, por Eu no blog http://claronoescuro.blogspot.com/ , com o título À CONQUISTA DA VARANDA, venho pôr à vossa consideração o problema das varandas transformadas em marquises. Se não se trata duma absoluta falta de espaço, acham que vale a pena alterar a arquitectura dum prédio, transformando-o numa verdadeira "caixa"?. Vejam os exemplos abaixo e dêm a vossa opinião.
Que tesouros foi preciso esconder neste andar em ruinas?
Que tal viver numa prisão?
Duas famílias diferentes: uma extrovertida, outra misteriosa...
Uma das poucas varandas que não se transformou em marquise...
Qual dos modelos preferem?
Negro, escuridão;
Cinza, dor;
Vermelho, sangue
Branco, luz;
O traço de uma figura
que se liberta
voando para um mundo de claridade!
(acrilico sobre tela, pintado numa longa e triste noite)
Dizem os cientistas que o clima está a mudar
Os icebergues estão a desprender-se
As neves eternas a derreter
Os desertos a avançar
Os mares a subir
Sem instrumentos,sem medições, sem estudos, posso comprovar que o clima está, de facto, a mudar:
A minha azálea que ,desde há três anos floresce em Fevereiro, este ano só deu flores em Maio!
Do meu rosto molhado
escorre pranto ou água?
Mágoa nascida na fonte
ou fonte nascida na mágoa?
Do meu rosto molhado
escorre água e pranto:
o desencanto da fonte
e a mágoa do desencanto.
Disse-o a grande poeta Natália Correia, portanto quando as palavras já foram escritas para quê inventá-las?
Eles fazem parte de todos os bairros
das grandes cidades,
não sei se só por condições
socio-económicas,
se, a maior parte das vezes,
não será
por filosofia de vida.
Os animais são os seus melhores amigos,
o céu é o seu tecto,
uns cartões e uns farrapos são a sua cama,
a rua é a sua casa.
Alguns têm uma figura poética,
despidos de todos os bens materiais,
vivem indiferentes a tudo e a todos.
Contudo, sinto, que embora nos pareçam figuras patéticas
eles mantêm a sua dignidade,
coisa que ,outros, bem instalados na sua
vida pequeno burguesa,
HÁ MUITO PERDERAM!
Recebi hoje um delicioso presente
Uma tijela de doce de vinho!
Na minha terra, zona vinícula, todas as donas de casa faziam doce de vinho a seguir às vindimas. Colaborava toda a Família.
Num tacho enorme
deitava-se o mosto do vinho e peros descascados. Acendia-se uma fogueira no quintal e a mistura ficava a ferver durante horas e horas até se conseguir a consistência desejada.
Guardava-se em pequenas tijelas de loiça e comia-se, a barrar o pão, durante todo o inverno.
Há que anos que eu não provava este doce de que tinha tantas saudades!
FADO DAS HORAS
Chorava por te não ver
Por te ver eu choro agora
Mas choro só por querer
Querer ver-te a toda a hora
Passa o tempo de corrida
Quando falas e eu te escuto
Nas horas da nossa vida
Cada hora é um minuto
Quando estás ao pé de mim
Sinto-me dona do mundo
Mas o tempo é tão ruim
Tem cada hora um segundo
Deixa-te estar a meu lado
E não mais te vás embora
Para meu coração coitado
Viver na vida uma hora
Música de António de Bragança
Letra de Maria Teresa de Noronha
Mãe e filho - Gustav Klimt
HOMENAGEM
A todas as Mães e a todas as Mulheres que quiseram ser Mães e não puderam
A morte de Ophelia - Quadro de Eugène Delacroix
Inclinado à beira dum regato, ergue-se um salgueiro que reflecte a sua folhagem prateada nas ondas cristalinas. Ali se dirigiu, enfeitada com fantásticas grinaldas de rainúnculos, ortigas, margaridas e essas grandes flores púrpura às quais os nossos pastores dão um nome grosseiro, mas as nossas castas donzelas chamam dedos de defunto. Trepava pelos ramos para colocar aí a sua coroa silvestre, quando um pérfido galho se quebrou e, juntamente com os seus troféus bravios, veio a cair no regato murmurante. À sua volta espalharam-se as suas roupas que, como a uma ninfa a mantiveram a flutuar durante breves instantes. Entretanto cantava estrofes de cantigas antigas, como que inconsciente da sua própria desgraça, ou como uma criatura dotada pela natureza para viver naquele elemento.
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