Nesta época estival que melhor ir para fora cá dentro?
Algarve?
Não.
Uma janela ao entardecer, em contra luz
O azul do Atlântico banhando um extenso areal
As piscinas oferecem uma alternativa com um panorma de suster a respeiração
O rio rasga os montes graniticos com suavidade
Mas se não chegar pelo rio passear
dê umas boladas nos magnificos campos de ténis,
enquadrados por belos "greens" onde umas
tacadas de golf também estão logo ali
A região também é fértil em vestígios da nossa história
Já se aperceberam por que terras andei?
O Oeste, como vêem, também tem os seus encantos.
Pois é, o Vimeiro, Santa Rita, Porto Novo, Santa Cruz, esperam por vós
A Praia Grande no seu melhor
Desce-se por entre canaviais
Ao longe, as bandeiras azuis são símbolo da qualidade da praia
E, finalmente, mergulhamos no Mar!
A Natureza está sempre a surpreender-nos.
Ora vejam:
quem dirá que esta imagem é a primeira forma
do que será uma bela folha da Begónia Rex?
Nasce enrolada e felpuda
Começa delicadamente a abrir-se
Aqui, como o cálice duma flor, procura mostrar
as suas pétalas
Eis, que a temos quase, quase folha
FOLHA!
Dedico este post ao blog http://www.camuflagens.blogspot.com/
"Enquanto Henrique comia, ellas, sem deixarem de o observar com a natural curiosidade de quem havia tanto tempo não tivera um hospede, faziam-lhe perguntas, às quais elle ia respondendo conforme lhe era possivel.
- Tu dizias-me na tua carta que estevas doente; pois olha que na cara não o parece.
- Não - concordou a criada - tem boas côres, e, vamos, a magreza inda não é lá essas coisas.
Era este o ponto fraco de Henrique; respondeu logo ao reclamo.
- Não me digam isso! Então não vêem como estou? Pois isto é lá côr de saúde? de febre, será. Gordo? Pois acham-me gordo?!
- Gordo não digo, mas mesmo assim, assim...E depois como vieste de jornada...Mas afinal que moléstia é a tua, menino?
- Eu sei lá, tia Dorothéa? Nem os médicos a conhecem bem. É, entre outras coisas, uma tristeza, uma melancolia, que me não deixa, que me persegue por toda a parte. Às vezes parece-me que sinto apertar-se-me dolorosamente o coração; outras, são palpitações, ancias...Tenho quasi vontade de chorar, irrito-me, impaciento-me, não quero que me falem, nada quero vêr, nada quero ouvir; não leio, não durmo, não como. Finalmente todo eu sou doença e tristeza.
A boa tia Dorothéa olhava com sisudez e attenção para o sobrinho, enquanto elle falava, e na physionomia iam-se-lhe desenhando, ao ouvi-lo, os mais expressivos signaes de espanto e consternação.
Assim que Henrique terminou a exposição, ella disse-lhe com uma adorável candura:
- Então é assim uma especie de mania!
À palavra "mania" Henrique sobresaltou-se. Seria a consciência que se sentiu ferida?
- Mania? Ó tia Dorothéa! Mania! Veja bem, olhe que o termo é forte? Mania!
- Sim menino - insistiu ingenuamente a boa senhora - pois olha que não é outra coisa. Pois isto de estar triste sem ter de quê...sim..porque não te morrendo ninguem nem te doendo nada..."
Júlio Diniz (escritor e médico) in A Morgadinha dos Cannaviaes
Vai uma bebida fresca neste tempo de canícula? Vejam como é fácil:
Cocktail de pêssego
0,5l de polpa de pêssego, 1 garrafa de champanhe seco, sumo de limão e coco ralado q.b.
Passe sumo de limão pelo rebordo das taças de champanhe e a seguir coco ralado. No momento de servir, encha cada taça até meio com a polpa de pêssego e complete com champanhe bem fresco.
Granizado de Ameixa
1,5 dl de água, 200g de açucar , 1 c. de sopa de sumo de limão,, 600g de ameixa, gelo picado q.b.
Ferva a água com o açúcar e o sumo de limão. Retire do lume e deixe arrefecer. Elimine a pele e o caroço às ameixas e triture-as. Junte a polpa das ameixas à calda fria e envolva bem. Leve ao congelador, até gelar, mexendo esporadicamente para que os cristais não se fixem. Distribua o granizado por copos. Coloque por cima um pouco de gelo picado. Sirva de imediato.
Batido de quivi e banana
2 bananas, 4 quivis , 2 c. de sopa de mel, 1 iogurte natural, 2 dl de leite
Descasque os frutos e corte-os em pedaços. Coloque-os dentro do liquidificador e junte o mel, o iogurte e o leite. Triture bem e reserve no frigorifico durante 15 minutos.
Sumo de Morango
500g de morangos maduros, 1dl de xarope de groselha, 2 colheres de açucar , 4dl de água
Lave e arranje os morangos. Corte-os em pedaços e triture. Leve a lume brando a groselha com o açúcar e a água e deixe ferver, durante dois minutos. Retire do calor e deixe arrefecer. Envolva o puré de morango. Leve ao frigorífico durante 15 minutos e sirva.
Uhm, uhm, não estão com água na boca?
Uma das minhas pintoras favoritas
Mémoires d'enfance
PROMENADE DE DIMANCHE
1979
Mémoires d'enfance
LA MAISON DE CHAMPAGNE
1975
BIOGRAFIA
Martha Telles nasceu na Rua da Carreira no Funchal, em 19 de Agosto de 1930.O Pai, advogado, morre ainda novo. A Mãe, Wera, dinamarquesa, estudava ópera em Paris, quando conheceu o futuro marido, Alexandre da Cunha Telles.
Aos 15 anos Martha casou-se na Madeira, deixando para trás o Colégio da Apresentação de Maria. Vem até ao Continente aos lugares do Douro, às vinhas de Santa Maria. A sua filha nasceu em Santa Marta de Penaguião, tinha Martha 16 anos. Aos dezanove anos regressou à Madeira com a filha.
Em 1955 matriculou-se nas Belas Artes em Lisboa, tendo mudado depois para a Escola do Porto.
Viveu dois anos na Dinamarca onde fez a primeira exposição individual. Depois visita Roma. De Roma volta a Copenhague e daí encaminha-se para Paris onde Vieira da Silva a orienta. Estuda sociologia da arte na Soborne.
Parte para o Canadá onde fica dezasseis anos, tendo-se neutralizado canadiana em 1974.
Pela mão do pintor, a árvore nasceu azul.
É que se olharmos para a NATUREZA - talvez, a mais bela criação no Univerno - tudo nasceu com um fim especifico:
a cor,
a forma,
a textura,
o tamanho,
o material
e....
e.....
Mas, ao pintor todas as liberdades são permtidas, sentido ele, no acto da criação, o pleno uso da LIBERDADE.
E porque não?
(A propósito da chegada para férias dos nossos emigrantes)
Um paraíso no coração de Lisboa,
onde novos,
velhos,
crianças,
artistas,
e
outros mais
se podem encontrar
em perfeita comunhão com
a Natureza, duma beleza ímpar.
Mais jardins Gulbenkian, precisam-se!
Descobri um poeta que me era totalmente desconhecido: GABRIELA MISTRAL, uma chilena que foi Prémio Nobel da Literatura em 1945.
Deixo-vos um dos seus poemas, um de muitos que li nestes últimos dias .
Foto de Ventor
Nascente das Fontes-Adrão-Serra do Suajo
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