Edward Raymes
Se ao menos não houvesse nevoeiro
Talvez a águia pudesse
Procurar o seu vôo para a montanha
E em bater de asas verdes encontrar
O silêncio do seu ninho
Se ao menos não houvesse nevoeiro
Talvez o cisne pudesse
Partir esta noite para o lago
E no musgo das margens encontrar
O silêncio do nenúfar
Se ao menos não houvesse nevoeiro
Talvez agora eu pudesse
Procurar o caminho para ti
E entre rosas e lírios encontrar
O silêncio dos teus braços
Começou o Verão
À medida que os anos passam, cada vez gosto mais desta estação
Sonho com viagens, férias na praia, longos dias de sol, noites quentes para passear
O luar, as ondas, as flores têm cores mais vivas
Toda a natureza resplandece
É um tempo de alegria mas também de recordações de outros verões já passados em que todos os sonhos eram possíveis.
Jessie Wilcox-Smith
Dia 18 de Abril
O calor levou-nos à praia
A chuva, o vento e frio trouxeram o inverno
Para onde foi o verão que ia agora começar?
A oração mais antiga que se conhece - sec. XIII - dirigida a Santo António
Responso a Santo António
Se milagres desejais, recorrei a Santo António
Vereis fugir o demónio e as tentações infernais.
Recupera-se o perdido.
Rompe-se a dura prisão,
E no auge do furacão cede o mar embravecido.
Pela sua intercessão, foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte, e torna-se o enfermo são.
Todos os males humanos se moderam, se retiram,
Digam-no aqueles que o viram, e digam-no os paduanos.
.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
.
Rogai por nós, bem-aventurado António
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Nota: Este Responso rezava-se muito em casa dos meus Avós quando queriam que alguém ou um objecto despararecidos voltassem ao seu lugar
Camões - Escola de pintura portuguesa - sec. XVI-XVII
Lusíadas - Canto X
CXLV
No mais, Musa, no mais; que a lira tenho
Destemperada e a a voz enrouquecida;
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho,
Não nos dá a Pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Dua austera, apagada e vil tristeza.
"- Vão ser fechadas todas as portas
- As portas estão fechadas
- Não, nem todas as portas estão fechadas
Ah! Devemos correr para aquelas que estão ainda abertas. Nós somos os flhos do mar. É lá abaixo, lá abaixo que nos é preciso chegar, ao país sem muralhas e sem portas, às praias virgens onde a areia tem a fescura dos lábios, e onde o olhar alcança tão longe que se cansa. Ao mar! O mar enfim, o mar livre, a água que lava, o vento que liberta!
Ao mar! Ao mar!"
Alberto Camus in Estado de Sítio
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