Quinta-feira, 30 de Agosto de 2007

ESPLANADAS

No estrangeiro, basta haver um pouco de sol e todos os habitantes da cidade procuram as esplanadas dos restaurantes e cafés para  aproveitaram o bom tempo.

 

Em Portugal, procura-se sobretudo os espaços fechados, bem protegidos do sol e das correntes de ar.

 

É o que está a acontecer no meu Bairro. Dum lado e doutro da Avenida principal há diversos cafés que, a pouco e pouco, foram transformando as esplanadas em marquises.

 



Apenas uma não se fechou em  vidro  e está aberta às inclemências do tempo, mesmo no inverno.


Aqui se junta gente de todas as idades, gente que gosta de sol e ar.

 

Na rua onde moro, a maior pastelaria também resolveu fazer a inevitável marquise

 

 

 

Mas eu continuo a ir ao café ao lado

 

publicado por soaresesilva às 16:09

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Segunda-feira, 27 de Agosto de 2007

Algarve

 

Já lá vão dezoito anos que não ia ao Algarve. Pois, foi este ano. Não gostei de muita coisa que vi, mas em belos pedaços que perduraram na minha memória ainda consegui encontrar  o encanto de outrora.

 

 

 

Um apontamento do Palácio de Estoi

 

Sapal dos Salgados

 

Arquitectura com sabor mourisco

 

Fortaleza de Castro Marim, vista através da porta do Castelo

 

Flamingos

 

 

Chaminés na parte antiga de Alvor

 

 

 

Entardecer nas dunas do Alvor

 

 

Um terraço em Alte

 

 

Uma flor perdida na paisagem

 

 

 

Vista de Silves

 

 

Skuba, a imagem de um ser feliz 

publicado por jo às 23:40

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Quarta-feira, 22 de Agosto de 2007

Regresso

 

 

Regressei !

Não sei por quanto tempo.

Esta máquina infernal (leia-se, computador) teima em ir  constantemente para estaleiro, onde tem sido é tratada com desvelo e carinho.

Contudo,  a doença não consegue ser  totalmente erradicada .

Eu, com esta ausência de muitos e muitos meses, perdi os conhecimentos, a agilidade, a habilidade e a imaginação para voltar ao vosso convívio .

Claro, poucos deram pela minha falta. A  Luiza , incansável nunca deixou que o nosso  Ecos ressoasse duma forma clara e brilhante.

Tentarei voltar a dar o meu humilde contributo.

"A esperança leva-nos à meta"

Ésquilo

Se o grande filósofo assim o disse,  eu, assim o espero"

publicado por jo às 23:40

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Terça-feira, 21 de Agosto de 2007

CENTRO DA TERRA

Os cientistas de todo o mundo interessam-se sobretudo pelo espaço e há continuamente viagens para estudar  os planetas mais próximos. Nunca vi nenhum organizar uma expedição ao centro da terra para saber o que lá se passa. Será que aí só há lava incandescente?

 

Júlio Verne não pensava assim.

 

                                                                                   

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"A princípio nada vi. Fechei rapidamente os olhos desacostumados de luz. Quando pude tornar a abri-los, fiquei mais estupefacto que maravilhado.

- É o mar! - exclamei.

- Sim - respondeu o doutor - é o mar de Lidenbrock e quero crer que navegador nenhum me disputará a glória de o descobrir e o direito de lhe impor o meu nome.

Dilatava-se até além dos limites da visão uma vasta toalha de água, começo de lago ou oceano. A  praia chanfrada apresentava às últimas ondulações das vagas areia fina, dourada e semeada daquelas pequeninas conchas onde os primitivos seres da criação viveram. "

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" A vegetação daquele país subterrâneo  não se limitava aos cogumelos. Ao longe apareciam grupos de outras árvores de folhagem descorada. Fácil era classificá-las; os humildes arbustos da terra atingiam dimensões colossais; víamos licopódios com trinta e três metros de altura, sigilárias agigantadas, fetos arborescentes do porte dos abetos setentrionais, lepidodendros de caule cilíndrico, bifurcados, encimados por folhas compridas e ouriçados de pêlos duros, semelhantes a monstruosas plantas gordas."

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"Era  grande o espaço entre a beira-mar e o sopé dos rochedos que limitavam a costa. Andando, esmagávamos milhares de búzios de todas as formas e tamanhos, onde viveram os animais das primeiras épocas. Vi também enormes conchas, cujo diâmetro excedia, por vezes, cinco metros. Tinham pertencido aos gliptodontes agigantados do período pliocénio, dos quais a tartaruga actual é apenas diminutivo."

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Andávamos dificilmente sobre aquelas fracturas de granito, misturadas com sílex, quartzo e depósitos de aluvião, quando avistámos um campo, mais que um campo, uma planice de ossos. Na extensão de treze milhas quadradas compendiava-se toda a história da vida animal, mal escrita nos terrenos demasiado recentes do mundo habitado"

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" Era a vegetação magnificente da época terciária. Além de grandes palmeiras de espécies extintas, os pinheiros, teixos, ciprestes, tuias representavam a família das coníferas. De uma a outra árvore corriam redes emaranhadas de liana. Debaixo delas, o musgo e as hepáticas  revestiam brandamente o solo. Unicamente  faltava cor àquelas árvores, àquelas plantas privadas do calor vívideo do sol. As folhas sem verdura e as próprias flores, tão abundantes na época terciária que as viu nascer, sem cor e sem perfume pareciam feitas de papel desmaiado pela acção do ar."

 

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Não valeria a pena ir lá espreitar?

 

Fotos retiradas da Internet.

Júlio Verne - Viagem ao Centro da Terra

publicado por soaresesilva às 22:38

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Quarta-feira, 15 de Agosto de 2007

REBECA

Manderley - Foto da Net

Não acredito que haja alguém que não tenha lido este livro de Daphne du Maurier ou, pelo menos, visto uma das inúmeras versões de filmes que se fizeram baseados nesta obra. É um misto de romance de amor e história policial, que alia ao suspense um fino gosto estilístico e uma apurada penetração psicológica.

 

Um pequeno extracto para relembrar:

 


Redodendros - Foto da Net

 

"De súbito, uma clareira na massa escura, um pedaço de céu, e as árvores negras começaram a escassear, os arbustos anónimos desapareceram - e de um e outro lado vi estender-se uma muralha colorida, rubra como o sangue, mais alta que as nossas cabeças. Eram os rododendros. Surpreendente, aquilo, chocante mesmo, na sua inesperada aparição. Os bosques não me haviam preparado para a cena. Assustou-me o perfil rubro dos rododendros, apertados uns contra os outros, em profusão incrível, sem mostrar uma folha, um rebento, nada a não ser o vermelho agressivo, perfumado, fantástico, absolutamente diferente do de outros rododendros que vira antes."

 

publicado por soaresesilva às 00:28

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Quarta-feira, 8 de Agosto de 2007

ANJOS


Tela de Giovani Rosso Fiorentino

 

 

Texto de Stefano Redaelli

(Licenciado em Física, vive e trabalha em Varsóvia desde 1997, em cuja Universidade obteve o doutoramento em Física. Trabalha num centro de investigação espacial ocupando-se especialmente do "caos" e do "vento solar")

 

"Muitas vezes pensamos que não os vemos, talvez porque não gostam de andar por aí com vestes longas e asas de penas; é possível que se mostrem no rosto dum amigo, ou na mão estendida de um desconhecido, ou naquele telefone que toca precisamente no momento certo...Enfim: os anjos existem; e chegam sempre a tempo. Basta querer vê-los."

 

 

publicado por soaresesilva às 23:24

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