Como sabem, realiza-se em Lisboa, de 7 a 9 de Dezembro próximo, a Cimeira Europa/África. Vai ser um acontecimento importantíssimo e tanto a Comissão como a Presidência Europeias têm feito um excelente trabalho de organização para que esta reunião seja um sucesso.
O que ninguém esperava é que o Senhor Kadafi, não gostasse dos nossos hoteis e quizesse trazer uma TENDA! E agora, onde instalá-la? Fala-se do forte de S. Julião da Barra mas ainda não há certezas porque tudo depende do estilo de tenda que este dirigente líbio trará.
Os nossos Serviços Secretos estão a tentar saber que estilo de acampamento vai ele fazer.
Uma barraquita individual?
Estilo palacete?
Ou uma mais simples que se possa pôr em qualquer lugar?
Estou cheia de curiosidade...
Imagens da Internet
Vale a pena ir ver a exposição do Ermitage na Galeria de Pintura do Rei D. Luis I, no Palácio Nacional da Ajuda, cujo tema é
DE PEDRO, O GRANDE, A NICOLAU II
Alguns exemplos do que lá vi
Retrato de Pedro I
Taça "rubi dourado"
Cofre guarda-joias
Miniaturas das Insígnias Imperiais
Estatueta
Retrato da Princesa Zinaida Yusupova
Achei curiosa a maneira de identificar riqueza e pobreza que encontrei num pequeno texto do livro de Eric-Emmanuel Schmitt, O SENHOR IBRAHIM E AS FLORES DO CORÃO
"Quando quiseres saber se estás num local rico ou pobre, procura os caixotes do lixo.
Se não vires dejectos, nem caixotes, é um local muito rico.
Se vires caixotes, mas não vires dejectos, é rico.
Se vires dejectos ao lado dos caixotes, não é rico nem pobre, é turístico.
Se vires dejectos sem caixotes, é pobre.
E se as pessoas morarem por entre os dejectos, então é muito, muito pobre."
Imagens da Internet
Pintura de Maria Helena Vieira da Silva
De vez em quando releio as poesias de Mário de Sá-Carneiro, um poeta que está um pouco esquecido mas que, para mim, é um dos melhores da nossa literatura.
Alguns extractos do poema Dispersão:
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto,
é com sadades de mim.
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei...
Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa, em 19 de Maio de 1890; suicidou-se em Paris, em 26 de de Abril de 1916.
Faz hoje dois anos, estavamos eu e a Jo a pensar em fazer qualquer coisa mais divertida do que tricot
Que tal ter um blog como toda a gente?
Depois de muitos estudos
Muitos telefonemas
Muitas horas tiradas ao sono
Muitas ajudas
Nasceu a criança
a quem pusemos o nome de
A todos os que nos ajudaram a construí-lo e aos amigos visitantes e comentadores o nosso obrigado
Se tudo correr bem, a nossa viagem pela blogesfera continuará
Ilustração: colecção de postais antigos da Luisa
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