Todos os anos devia haver eleições autárquicas
Os jardins da minha rua estavam completamente votados ao abandono como se pode ver na imagem abaixo.
Subitamente, surgiram tractores
Foi semeada relva nova
Com água, muita água
Vamos ter relva que dá para fazer um campo de golf
Estou radiante e os pombos também...
Venham mais eleições!!!
Nesta época do ano, Agosto, volto sempre ao mesmo tema, talvez porque, por um lado, goste de ver Lisboa como um deserto e, por outro, porque o deserto me fascina. Só conheço um, o Megeve, mas tenho pena de não ter tido oportunidade de me ter "perdido" por outros.
Aquela imensidão faz-nos sentir pequenos, mas, em contrapartida, a proximidade com Deus é muito maior e o encontro com nós próprios torna-se algo mais fácil de alcançar.
Mas também porque é verão o tempo de lazer alonga-se, e por isso, porque não dedicarmo-nos um pouco á leitura. Pensando nisso, deixo-vos um pequeno excerto dum livro que saiu há pouco e que nos transmite o fascínio do autor por esse mundo.
"Hoje já ninguém vai ao nosso deserto, Cláudia. Os fundamentalistas islâmicos, como os de Laghouat, tornaram-se sanguinários e incontroláveis e os próprios tuaregues revoltaram-se contra o poder de Argel.
Mas a razão principal nem é essa. A razão principal é que já não há muita gente que tenha tempo a perder com o deserto. Não sabem para que serve e, quando me perguntam o que há lá eu respondo "nada", eles riscam mentalmente essa viagem dos seus projectos. Viajam antes em massa para onde toda a gente vai e todos se encontram.
"
In, No teu deserto, Miguel Sousa Tavares, Oficina do Livro
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