Mas não via nada. Por cima dele já não havia nada além do céu - um céu alto, pouco claro, e mesmo assim incomensuravelmente alto, com nuvens cinzentas a arrastarem-se lentamente nas alturas.
"Está tudo tão calmo, tão sereno e solene, nada parecido com o que acontecia há pouco, quando eu corria por aqui fora - pensava o príncipe Andrei -, não é nada como quando nós corríamos, gritávamos e lutávamos; nada que se compare com as caras raivosas e assustadas do francês e do artilheiro ruivo quando se batiam por aquele soquete...nem é assim que as nuvens andam neste céu alto e infinito. Como é que eu não vi antes este céu alto? E que feliz eu estou por tê-lo visto finalmente. sim! Tirando este céu infinito, é tudo inútil, é tudo um engano. Não há nada, nada, além deste céu. Mas nem este céu existe, não existe nada além do silêncio, da serenidade. Graças a Deus!..."
Tolstoi - A Guerra e a Paz
. jo
. Alenquer
. INVERNO
. NEVOEIROS DE SÃO PEDRO DE...
. COMPENSAÇÃO PERANTE A CRI...
. Homenagem a Rafael Bordal...
. CAPARICA
. Os meus links
. 858
. Collybry
. A Saloia
. Palavras Livres (Cidalia Santos)
. Ilhas
. sokedih
. bettips