A morte de Ophelia - Quadro de Eugène Delacroix
Inclinado à beira dum regato, ergue-se um salgueiro que reflecte a sua folhagem prateada nas ondas cristalinas. Ali se dirigiu, enfeitada com fantásticas grinaldas de rainúnculos, ortigas, margaridas e essas grandes flores púrpura às quais os nossos pastores dão um nome grosseiro, mas as nossas castas donzelas chamam dedos de defunto. Trepava pelos ramos para colocar aí a sua coroa silvestre, quando um pérfido galho se quebrou e, juntamente com os seus troféus bravios, veio a cair no regato murmurante. À sua volta espalharam-se as suas roupas que, como a uma ninfa a mantiveram a flutuar durante breves instantes. Entretanto cantava estrofes de cantigas antigas, como que inconsciente da sua própria desgraça, ou como uma criatura dotada pela natureza para viver naquele elemento.
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