Segunda-feira, 9 de Outubro de 2006

MEDITAÇÕES DE OUTONO


Sandy Woosley

Chove...

Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir na chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?

Chove...

Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.

José Gomes Ferreira

publicado por soaresesilva às 01:37

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27 comentários:
De analucia08 a 9 de Outubro de 2006 às 07:20
O quadro é muito lindo, assim como o poema.

Gosto de chuva quando estou em casa ao quentinho.
De pdivulg a 9 de Outubro de 2006 às 09:05
Bonito! Já ouvi violino mas não na lama :-) Gostei muito do "post" do 5 de Outubro...
De Luiz Franqueira a 9 de Outubro de 2006 às 10:35
Bonito poema, mesmo com chuva e tudo. Mas como estava abrigado numa porta, se calhar cantarolava o "estrobanta, estrobanta que te dou uma manta" e o "abocanha, abocanha que te dou uma castanha"!
Nó cantávamos isso quando miúdos e resultava. Normalmente a chuva parava e nós cantávamos, Vitória!!! Como são poucos, envio-te mais um - o meu Fotoblog - novinho em folha. Bjs.
De odette Branco a 9 de Outubro de 2006 às 13:30
Que importa a chuva quando andamos de bem com a vida? Nessa altura ouvimos violinos até na lama, e ainda que de chuva o sol brilhe até à alma.
Um beijo,
De Sindarin a 9 de Outubro de 2006 às 15:19
Olá querida amiga! Não conhecia este poema de José Gomes Ferreira mas achei maravilhoso. Quem me dera k chovesse, talvez desanuviasse a tenção k me vai na alma, pois para mim o som da chuva tb se iguala à melodia belíssima dum violino ou à de uma linda melodia em piano. Boa e feliz semana para ti querida e adorada amiga.
De Jofre Alves a 9 de Outubro de 2006 às 15:49
Agradeço as gentis palavras que deixou no meu blogue e visito mais uma vez com agrado esta sua interessante página pela sua qualidade, ao som doviolino, o mais nobre dos insttrumentos musicais. Até breve.
De Maria Papoila a 9 de Outubro de 2006 às 17:07
A tela, o poema de José Gomes Ferreira e o som do violino fazem deste teu artigo uma beleza!
Beijo
De isa&luis a 9 de Outubro de 2006 às 17:43
Olá,

Linda tela maravilhoso poema, minha alma se desnuda com tamanha beleza.

Muitos beijinhos

Isa
De jo a 9 de Outubro de 2006 às 19:11
Ao som do violino tangente este poema do José Gomes Fereeira, que não conhecia, ainda fica mais nostágico. Luiza, magnifica simbiosa. Gostei mesmo muito.
De ignotu a 9 de Outubro de 2006 às 19:13
"melodia de silêncio
que mais ninguém ouve
senão eu?"

Muito bonito e sentido!

E sim, Mendelssohn pode-se ouvir até na lama!
De Jorge G a 9 de Outubro de 2006 às 19:51
Bela combinação: imagem, poema, música de Mendelssohn.

De muito bom gosto! Parabéns!

Um abraço
Jorgge

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