Sexta-feira, 22 de Maio de 2009

Marc Chagall
CIDADE DOS OUTROS
Uma terrível atroz imensa
Desonestidade
Cobre a cidade
Há um murmúrio de combinações
Uma telegrafia
Sem gestos sem sinais sem fios
O mal provoca o mal e ambos se entendem
Compram e vendem
E com um sabor a coisa morta
A cidade dos outros
Bate à nossa porta
Sophia de Mello Breyner
Olá amiga. Ja Sophia escrevia assim! a algum tempo,porque seria... gostei de ler.
Beijinho e bfs Lisa
De
Meg a 22 de Maio de 2009 às 21:51
Até parece que este poema foi escrito hoje!
Ah Sophia, se soubesses como está o teu país!!!
Bom fim de semana
Um abraço
De
bitu a 23 de Maio de 2009 às 22:03
Sophia tinha a capacidade de escrever lindas palavras denunciando grandes injustiças
beijokas e bom domingo
É isto mesmo o que hoje se passa em muitos sectores da nossa sociedade. Como ela era sábia!
De Anónimo a 26 de Maio de 2009 às 16:44
Um lindo poema! uma escolha acertada! Os tempos não mudam e a humanidade tem as suas virtudes e os seu defeitos... temos que viver com ela, fazemos parte dela...
Bjs
MLourdesd
De
Ana S a 28 de Maio de 2009 às 13:10
Corrupção é que mais se vê por aí principalmente em epoca de eleições!
Até cansa ver as noticias.
De Sindarin a 28 de Maio de 2009 às 14:13
Olá minhas queridas amigas. Que actual, que verdadeiro este poema de Sophia, uma grande mulher. Um milhão de bj com toda a minha amizade e carinho e o meu agradecimento pela vossa amizade.
De
mary90 a 29 de Maio de 2009 às 23:17
Olá Luísa.
Este bonito poema, está muito bem para a nossa actualidade.
Neste país anda meio mundo a roubar, muitas das empresas que dizem estar falidas, é uma fraude para por os trabalhadores na rua, tiram os dinheiros das contas e abrem outras empresas com trabalhadores a prazo curto, para os porem na rua quando lhes apetecer.
Coitados dos pobres que estão com a vida cada vez mais difícil e outros a encherem o "saco".
Esperemos dias melhores.
Beijocas.
Mãos sabujas e compadrios.
O tempo actual é mais de impunidade e imunidade do que corrupção. Tirando o Vale Azevedo e agora a Oliveira e Costa, ninguém bate com os costados no cárcere. Mas isso não desmerece do poema da Sophia, claro.
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